(Foto meramente ilustrativa) Apesar de ser uma das cidades com maior crescimento nos últimos anos. Com uma infra-estrutura de dar inveja a muitas cidades com a mesma idade e de ser, financeiramente, um município com muitos atrativos financeiros, Paragominas se ressente de dois problemas graves: Violência e Falta de atendimento na saúde. Na questão da violência, quase todos os dias são assassinadas pessoas das mais diversas classes sociais. Uma coisa que está chamando a atenção são os casos de suicídio. Só no mês de janeiro dois casos foram registrados. Uma moça que se matou com um tiro na cabeça e na semana passada um homem se matou cortando a própria garganta. Na questão saúde, o caso também é grave. A cidade conta atualmente com onze PSFs -Postos de Saúde da Família. Tem apenas 34 médicos em diversas especialidades, mas faltam profissionais para casos mais graves. As mulheres são as mais desassistidas. Paragominas tem apenas dois ginecologistas para uma quantidade de partos que chega a mais de duzentos por mês. Cerca de 20% desses atendimentos são encaminhados a Capital do Estado. Uma situação que tende a se estender por muito mais tempo. As reclamações são constantes e o atendimento médico precário. As filas são gigantescas. Ainda no caso da falta de ginecologistas, as pacientes chegam a ficar cerca de quatro meses para serem atendidas. Outro profissional que falta na área da saúde pública é Otorrinolaringologista. Os casos de pacientes com problemas auditivos são muitos e atendimento mesmo, só na rede particular. E isso se tiver paciência de esperar uns trinta dias para ser atendido. “Antonio Silva, que é presidente de uma associação de bairro, foi bastante enfático ao afirmar que os paragominenses vivem numa cidade do “Faz de Conta”. Bonita por fora e com muitos problemas por dentro. O próprio secretário de Saúde, Dr. Lucídio Lobato, ao fazer um diagnóstico da situação, admite estas deficiências.
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