quinta-feira, 20 de maio de 2010

Governadora promete conclusão do prédio do IML em sessenta dias. O prazo acabou e nenhum tijolo novo foi colocado na construção que está praticamente abandonada.

Paragominas vive um problema grave e que não tem data para acabar. O término da construção do Instituto Médico Legal Renato Chaves em Paragominas. Por duas vezes a governadora do Estado Ana Júlia Carepa este na cidade e prometeu que a obra seria entregue em sessenta dias. Na primeira vez, houve até manifestação de populares, solicitando que o IML fosse construído e que essa obra fosse prioridade entre algumas que ela havia prometido. Depois de um ano, a governadora voltou à Paragominas, exatamente no dia 18 de março deste ano. Sabedora que haveria uma grande manifestação de alunos de duas grandes escolas estaduais, Escola Presidente Castelo Branco e Escola Raimundo Laureano, uma com parte do teto interditado pelo Corpo de Bombeiros e a outra que até hoje não tem sequer muro para proteger alunos e professores, a equipe do governo esteve em algumas emissoras de rádio, inclusive na Rádio Clube de Paragominas e prometeu que em sessenta dias todas estas obras seriam entregues à população, principalmente o IML. O prazo expirou anteontem e nada foi feito. Vale ressaltar que a Câmara de Vereadores fez uma devolução de duodécimo de cem mil reais e a prefeitura entrou com uma contrapartida de cinqüenta mil reais e a obra estava orçada em duzentos e cinqüenta mil reais. Ou seja, até agora o que está construído foi dinheiro investido pelo município. Do governo até agora não foi investido absolutamente nada, segundo os próprios vereadores. O pior é que as famílias que perdem seus parentes, por acidentes ou assassinatos chegam a ficar dois dias à espera dos peritos do IML de Castanhal. Muitas vezes as famílias são extremamente pobres e quando os corpos vão para Castanhal, ficam na dependência do Poder Público para trazer os corpos de volta para Paragominas. Para se ter uma idéia da situação, dentro de alguns dias haverá eleição para a escolha da diretora da Escola Estadual Castelo Branco que é a mais antiga da cidade, e ninguém se habilita a se candidatar. Uma eleição já foi marcada e não aconteceu porque não apareceu nenhum candidato.

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