sexta-feira, 30 de julho de 2010

Obras da Rua Uberaba no bairro Promissão II estão paradas e o povo no maior sofrimento


Água empossada nesta enorme vala na Rua Uberada
Moradores da rua Uberada, no bairro Promissão II estão insatisfeitos com a secretaria de Obras do município. É que faz quase um mês que as obras pararam e nunca mais reiniciaram deixando um problemão para eles.

Manilhas foram retiradas e estão em frente às casas
 Uma vala de centenas de metros, canos de água cortados, água parada e lama, muita lama. Ratos, baratas, pernilongos e mosquitos. Quem sabe até mosquito da dengue. Pessoas adultas e crianças já cairam nas "pinguelas" que os moradores colocaram para passarem para suas residências. Para se abastecerem de água, utilizam a torneira de um vizinho. Uma torneira apenas para abastecer mais de oito residências.

Mulheres, crianças e idosos passam pela "pinguela".
 Falta de responsabilidade e de resposta à comunidade da área. "São várias famílias que estão passando por este vexame e a gente nem sabe quando eles irão terminar esta obra. "Será que eles pensam que a gente é porco pra morar na lama", disse dona Maria ao programa A Hora do Povo. As manilhas antigas foram retiradas porque estavam entupidas e ficaram amontoadas em frente às casas. Um monte de barro também foi colocado no meio da rua impedindo a passagem dos moradores. Foi preciso que um vizinho retirasse o barro para que todos pudessem trafegar.

Como ficou a testa da criança depois da queda
Uma criança de pouco mais de seis anos caiu numa das "pinguelas" e depois de medicado, ficou com vários pontos na testa.

A criança aponta o lugar em que caiu e se feriu
Segundo os moradores da área, a situação deles é muito difícil, pois o cheiro da água empossada é insuportável. Já fizeram algumas reclamações, mas até agora nada foi resolvido, então resolveram chamar a reportagem da Rádio Clube de Paragominas para colocarem a "boca no trombone". "Talvez assim alguém olhe por nós", disse Edmar, um dos moradores da rua.
"Nossas casas enchem de água toda vez que chove. A gente pensava que iam fazer o trabalho de uma vez só. Pois se era pra deixar a gente neste sofrimento, era melhor ter deixado do jeito que estava", disse uma moradora do local.

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