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| Enfermeiro Augusto Loureiro de Sá, acusado de estuprar paciente do CAPS em Paragominas |
A delegada Mahenalva Helena, titular da Delegacia da Mulher de Paragominas concluiu o inquérito do enfermeiro Augusto Loureiro de Sá que trabalhava no CAPS e em alguns PSFs da cidade. O acusado (leia-matéria abaixo), segundo informações prestadas à delegada, confirmou que realmente manteve relações sexuais com a paciente mas que "teria sido seduzido por ela". Disse ainda que a levou para sua casa e que lá manteve relações com a paciente, confirmando o que a jovem disse anteriormente à sua acompanhante e às funcionárias do CAPS que a viram chegar sangrando, trêmula e chorando. A jovem é paciente do CAPS há algum tempo por ter surtos psicóticos e toma cerca de oito medicamentos por dia. Dra. Mahenalva manteve a prisão em flagrante delito e encaminhou o inquérito para a Justiça hoje, por volta das 13 horas. A Justiça tem o prazo de 24 horas para manter o flagrante ou optar pelo relaxamento da prisão, transformando-a em prisão preventiva. Segundo informações do investigador Lennon, que acompanhou a delega Mahenalva na casa do acusado, todos os indícios como papel higiênico e preservativo sujos de sangue e a postura da paciente do enfermeiro Augusto Loureiro de Sá, levam a crer que ela realmente foi estuprada e que não houve consentimento para o ato sexual. Também pesa contra o enfermeiro o fato da jovem ter problemas depressivos em alto grau, com surtos psicóticos e que merece um tratamento especial. O enfermeiro se aproveitou desta situação, tirando a jovem do CAPS na frente de todas as pessoas que lá estavam, a acompanhante e as funcionárias, levando-a a sua casa para cometer este crime absurdo. Falta de ética profissional e falta de respeito para com uma paciente incapaz de se defender.
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