Dois anos. Esse é o período que os seguranças patrimoniais da Prefeitura Municipal estão sem os rádios comunicadores que custaram aos cofres públicos cerca de sessenta mil reais e que segundo os seguranças tinham o emblema do Governo Federal. Os seguranças patrimoniais reclamam que é a maior dificuldade para realizarem seus serviços principalmente no turno da noite onde o perigo ronda os prédios públicos. Os bandidos vão usar drogas nas calçadas das escolas e outros tentam até invandir o patrimônio público e os trabalhadores ficam de mãos atadas, pois não podem usar arma de fogo e não tem como avisar seus superiores pois muitas vezes não tem créditos em seus celulares. "No início foi muito bom. Todas às vezes que acontecia uma ocorrência a gente avisava a base e logo o carro que faz a ronda vinha nos socorrer. Agora estamos entregues nas mãos de Deus. Só nos resta orar" disse um dos seguranças patrimoniais que não quiz se identificar por medo de perder o seu emprego.
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