Setenta quilos da droga pronta para o consumo estavam em propriedade guardada por dupla armada
Uma quadrilha composta por quatro homens foi presa, na madrugada de ontem, em Ananindeua, por ter 70 quilos de maconha prensada, pronta para o consumo, segundo a Polícia Civil. A droga foi encontrada em um sítio localizado no km 26 da Alça Viária, às proximidades do município de Acará. O sítio era vigiado pelo pai e pelo irmão do proprietário da droga, que foi preso no Distrito Industrial, em Ananindeua.
De acordo com o diretor do Grupo de Polícia Metropolitana (GPM), delegado Éder Mauro, a quadrilha começou a ser monitorada havia uma semana, após denúncias anônimas e investigações da inteligência da Polícia Civil. Na noite de anteontem, por volta das 20 horas, a polícia chegou à casa de Ival Oliveira Costa, no bairro do 40 Horas, em Ananindeua. Segundo as investigações, ele era o distribuidor da droga armazenada no sítio na Alça Viária.
Na casa dele, foi encontrado apenas um rifle. Em seguida, Ival disse aos policiais a possível localização do sítio onde a droga estava escondida. Integrantes do GPM então foram para a propriedade localizada no ramal Amoras, no km 26 da Alça Viária, às proximidades da cidade do Acará. No sítio, estavam Francisco Sodré de Oliveira e Genivaldo Barros de Oliveira. Eles são pai e irmão, respectivamente, de Raimundo Vanivaldo Barros de Azevedo, proprietário do imóvel e da droga.
Os 70 quilos de maconha prensada estavam escondidos dentro de sacos embaixo de uma touceira, a 200 metros da casa. Com Francisco e Genivaldo foram encontrados mais dois rifles. Após a prisão dos dois suspeitos e a apreensão da maconha, os policias foram até a casa de Raimundo, no Distrito Industrial, em Ananindeua, onde ele foi preso em flagrante.
Na delegacia do Marco, Raimundo contou que é dono do sítio há pelos menos um ano e havia adquirido a droga no município de Tailândia pela quantia de R$ 150,00 o quilo. A droga seria comercializada, segundo ele, por R$ 200,00 o quilo. Ele disse ainda que o pai, o irmão e Ival não sabiam do comércio ilícito e trabalhavam como assalariados no sítio. "Os dois só estavam lá no sítio e não sabiam de nada. O Ival trabalha para mim como entregador de frutas e legumes", contou Raimundo, que alegou ainda não ser usuário.
O pai e o irmão de Raimundo e Ival negaram envolvimento no tráfico de droga. Segundo o delegado Éder Mauro, os acusados vão responder por tráfico de drogas, formação de quadrilha e porte ilegal de arma de fogo. Eles ficarão detidos na Delegacia do Marco até disponibilidade de vaga no sistema penitenciário. A droga e os três rifles estão apreendidos na Delegacia do Marco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário