segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Gaúchos residentes em Paragominas comemoram hoje "Dia do Gaúcho"


Os gaúchos residentes em Paragominas estão em festa hoje. Longe de suas famílias, com saudades da terra amada, promoveram desde cavalgada, lembrando a revolução Farroupilha, missa crioula e churrasco em grupo. E churrasco gaúcho é diferente do tradicional paraense.

Coloca-se uma costela de boi inteira à beira do fogo e durante horas fica-se proseando e tomando chimarrão, enquanto as histórias gauchescas fazem os homens de bombacha sorrirem enquanto as mulheres cuidam dos "piás". A comunidade gaúcha é muito grande nesta região e tempos atrás chegou a ter aqui um clube social denominado PASERC - Porteira Aberta Sociedade Esportiva, Recreativa e Cultural. Com espírito desbravador, os gaúchos remanescentes acompanham a mudança repentina na cultura paragominense.

Depois do ciclo da madeira, começa o ciclo da soja, do reflorestamento, da exportação de produtos originados da agricultura. Muitos deles se especializaram no comércio de produtos agrícolas. Outros enveredaram para o ramo de peças de máquinas pesadas representando grandes empresas gaúchas. Hoje, no "Dia do Gaúcho", a gauchada se reunirá na Casa "Nostra Terra", de um gaúcho que teima em manter viva a tradição gaúcha na região de Paragominas.

Elso Bombana, gaúcho de Erval Grande, casado com sua "prenda" Noely Dorigone é o principal incentivador da cultura gaúcha em outras terras, afirma que para manter a tradição é preciso estar acompanhando a evolução. "Os gaúchos que residem em Paragominas tiveram que mudar sua cultura para acompanhar o desenvolvimento. Mas o importante é não deixar cair no esquecimento a tradição gaúcha, como o churrasco, o chimarrão e a prosa no final de semana", disse Bombana.

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