segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Paragominas - Ponte queimada que dá acesso ao bairro JK só será recuperada depois que outra ponte em concreto seja concluída

A destruição da ponte por alguns prejudicou centenas de
moradores
Foto: Jorge Quadros
Logo assim que a ponte sobre o Rio Uraim, na PA 125, foi interditada, para que ali tivesse início a construção de uma grande obra em concreto armado, que custará aos cofres públicos quase 900 mil reais, moradores da outra extremidade, que precisam se utilizar de outra ponte, também sobre o mesmo rio, mas pelo bairro Promissão I, dando acesso ao bairro JK, protestaram, porque a ponte não tinha condições de trafegabilidade.

Moradores queimaram parte da ponte sobre o Rio Uraim
que liga o bairro Promissão I ao bairro JK
Foto: Jorge Quadros
O prefeito de Paragominas, Dr. Adnan Demachki, em seu programa de rádio, por diversas vezes alertou aos moradores que não passassem com veículos pesados pela referida ponte para que não houvesse uma tragédia.
Para o local mandou "pontilhões" que seriam  colocados para reforçar a ponte. Neste caso, proprietários de veículos pesados e até carros pequenos deveriam utilizar uma vicinal que dá acesso ao bairro JK, pelo Pólo Moveleiro.
Um motorista, cujo caminhão presta serviço à própria Prefeitura teimou em passar por alí e se deu mal, por milagre o caminhão não caiu dentro do rio numa altura de quase três metros.
Os moradores então, revoltados, foram até e atearam fogo na ponte, destruindo-a parcialmente e ainda queimando os pontilhões.

Segundo informações, esta ponte somente será recuperada
quando a outra que está sendo construída em concreto
sobre o mesmo rio na PA 125, for entregue à população.
Foto: Jorge Quadros
O prefeito então tomou uma atitude, no mínimo antipática, porém necessária: deixou a ponte queimada como está e avisou que somente fará a recuperação desta, quando a outra for liberada para a comunidade.
E assim está, há mais de um mês, a ponte queimada dá condições apenas para pedestres, ciclistas e motociclistas.
A atitude tomada por poucos acabou por prejudicar centenas de moradores.
Este repórter foi chamado para "denunciar" a morosidade da reconstrução da ponte. Mas como sou terminantemente contra a depredação patrimônio público, neste caso, estou a favor do gestor municipal.
Acredito, como cidadão, que não é desta forma que se resolve questões que envolvem toda uma comunidade. Até porque os principais envolvidos em determinadas situações são os que menos precisam se utilizar do patrimônio destruído.
Se a medida tomada pelos moradores fosse outra, como por exemplo, um piquete, uma greve, uma manifestação em frente à Prefeitura para chamar a atenção do prefeito, por mim tudo bem, mas a depredação ao patrimônio público foge às minhas convicções profissionais. Não defendo este tipo de argumento.

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