segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Desaparecimento de adolescentes preocupa Conselho Tutelar de Paragominas


O desaparecimento de adolescentes nos últimos meses tem preocupado os conselheiros tutelares de Paragominas. Já vários os casos de registros de adolescentes que saem de suas casas apenas com a roupa do corpo e que depois são vistos perambulando pelos balneários populares às margens do Rio Uraim sempre em companhia de pessoas adultas. O caso é preocupante e chama a atenção das autoridades que lidam com estes adolescentes. A maioria delas de classe baixa que são iludidas por quem deveria protegê-las que são mulheres adultas sempre envolvidas em prostituição infantil. O último caso foi registrado na semana passada, quando a adolescente Andréia Mesquita Tavares de apenas 16 anos sumiu misteriosamente de sua casa , localizada no Bairro Jardim Atlântico, Rua Joana D’arc., 916. Sua mãe, Maria da Conceição Mesquita é empregada doméstica, sai muito cedo de casa e não desconfiou que sua filha estivesse planejando fugir. Mas já descobriu que Andréia estava nos balneários em companhia de uma mulher que foi identificada, mas diz não saber do paradeiro da jovem. O Conselho Tutelar foi acionado e tenta localizá-la. Há alguns dias, quatro adolescentes se envolveram numa discussão, num destes balneários e uma acabou assassinada a facadas. Outra foi levada para o Hospital Municipal também ferida à facadas. A maior clientela destes balneários localizados na periferia da cidade é de adolescentes que são assediadas pelos homens que ali freqüentam. Uma forma de ganhar uma “grana”, comer e beber e usar drogas. Apesar das investidas dos órgãos competentes e da fiscalização do Conselho Tutelar os casos continuam aumentando. Maria da Conceição, mãe de Andréia, empregada doméstica é um típico caso de família que, para sustentar os filhos, não tem condições de ficar em casa nem aos finais de semana. Uma situação muito comum em família de baixa renda. Os filhos crescem sem acompanhamento nenhum e acabam se prostituindo e usando drogas muito cedo, como é o caso de Andréia e muitas outras adolescentes paragominenses. Maria da Conceição, desesperada está à uma semana procurando a filha e até agora não a encontrou.

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