domingo, 21 de fevereiro de 2010

Vereador questiona situação do aterro sanitário de Paragominas.

Foto: Vereador Cabo Maurício
Em seu pronunciamento da tribuna da Câmara de Paragominas o vereador Cabo Maurício disse que o primeiro dia de reunião ordinária daquela Casa de Leis não era apenas para agradecer, mas para fazer reivindicações por coisas que ainda não estão em consonância entre o legislativo e o Executivo. Mas acrescentou que as divergências são para o bem do município. Muito conhecido por polemizar com os seus pares, vereador Maurício disse que não se pode chamar o Lixão da Cidade de Aterro Sanitário, pois nada há lá que justifique isso. O local encontra-se em situação de precariedade. Continuou sua fala dizendo que o prefeito Adnan Demacki, que é do PSDB tem grande competência, mas há setores de nossa sociedade que precisam de maior atenção. “O aterro sanitário é motivo de vergonha para a nossa cidade e por isso convido os vereadores para visitá-lo, apesar de ali não ser um cartão postal. A profissão de catador de lixo não é motivo de vergonha”. Disse ainda que o prefeito teria comentado que está muito feliz com o que viu lá e que algumas pessoas estariam levando uma conversa irreal para o prefeito. Mas a situação dos catadores do lixão é desumana. “Uma cooperativa foi criada e somente depois que ela estiver em funcionamento é que estes profissionais poderão viver mais dignamente”. Um grupo de vereadores foi ao local e realmente constatou a situação em que estão trabalhando os catadores de lixo. Uma empresa se propôs a comprar todo o material reciclável oriundo da triagem do lixo que será realizada pela cooperativa. Mas denuncia também que um grupo de catadores não cooperados se apropria do material já separado, pesa numa empresa distante 12 km do local e repassa para uma outra empresa, dando total prejuízo aos catadores devidamente legalizados.

Um comentário:

  1. Caro vereador boa a iniciativa, porem a categoria de trabalhadores os catadores reconhecidos pelo ministerio do trabalho, exercem um trabalho digno, que precisa de investimentos para melhores condiçoes de trabalho, como equipamentos (prensa, EPI, outros recursos) garantido por recursos que o poder executivo deveria viabilizar, nao somente um unico comprador conhecido como monopolio, pois o catador organizado em cooperativa deve ser o proprio gestor, nós da sociedade,governo, instituições e outros temos o papel importante de contribuir para a formações dos mesmos garantindo que os proprios possam ser protagonistas de sua historia.Hoje denuncio aqui o poder predominante de escravizar estes trabalhadores, obrigando-os a comercializar somente com um comprador, além de instalar equipamentos onde só faz com que os catadores trabalharem mais ainda,no qual e a renda caiu para pouco mais de um terço.

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