quarta-feira, 23 de junho de 2010

Municípios continuam sem receber o Bolsa Família


Pelo menos 34 municípios paraenses que possuem famílias com perfil para inserção no programa Bolsa Família, do Governo Federal, estão fora do programa. A informação é da secretária nacional de renda de cidadania do Ministério de Desenvolvimento Social (MDS), Lúcia Modesto.
Segundo a secretária, a dimensão do Estado do Pará e a dificuldade de acesso a algumas localidades são pontos que dificultam a implantação do programa. “Existem muitas famílias que precisam ser identificadas e inseridas, porém, a extensão do Pará ainda é um problema”, explica.
Modesto informa que para a inserção é necessário que técnicos do MDS visitem os locais para fazer a verificação e identificação das famílias, tracem seu perfil e comprovem sua real necessidade, o que em determinadas regiões se torna complicado.
Segundo dados do MDS, atualmente o Pará possui 666 mil famílias cadastradas e recebendo o auxílio do Bolsa Família, mas que o número poderia ser maior.

INSERÇÃO
A secretária de assistência e desenvolvimento social do Pará, Eutália Rodrigues, reconhece que a extensão do Estado é um problema, mas garante que todos os 143 municípios estão inseridos no programa e que as famílias identificadas recebem o auxílio da bolsa. “Garantimos que 100% dos municípios paraenses estão habilitados e são atendidos pelo programa”.
Porém, logo em seguida disse que o “Estado ainda precisa atingir toda a sua meta dentro do perfil do cadastramento único (CadÚnico) e do Bolsa Família”, contrariando a informação inicial.
O cadastro único é um aplicativo online que permite o acesso a diversos sistemas de gestão do Bolsa Família. Ele identifica e caracteriza as famílias, possibilitando a formulação e implementação de políticas específicas. A inclusão no cadastro é essencial para o beneficiário receber o Bolsa Família.
Lúcia Modesto explica que na tentativa de ampliar o número de famílias e segmentos populacionais específicos, o MDS realiza até o dia 24, um seminário que visa mobilizar prefeitos e gestores de vários municípios para o cadastramento diferenciado e a implantação social nestes locais.
Segundo a secretária, o Pará foi priorizado pela existência de grupos mais vulneráveis e que se encontram em altos índices de pobreza, como grupos quilombolas, indígenas e ribeirinhos. (Diário do Pará)



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