sábado, 27 de novembro de 2010

Preso acusado de abusar sexualmente de criança

Professor de Informática e pedófilo, preso por abusar
de uma criança de apenas 2 anos de idade
A equipe da Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), unidade vinculada à Divisão de Atendimento ao Adolescente (DATA), cumpriu, nesta sexta-feira (26), mandado de prisão preventiva decretado contra o professor  de informática Emanuel Lúcio Souza Silva, de 29 anos. Ele é acusado de estuprar uma criança de dois anos. Na época do crime, ele era padrasto da vítima.

A ordem de prisão foi cumprida no momento em que o acusado se apresentou na sede da unidade, situada no Projeto Propaz, anexo ao Hospial da Santa Casa de Misericórdia do Pará. A delegada Maria José Moraes, titular da DCA, explica que a denúncia foi feita pela avó materna.

Os abusos teriam ocorrido durante quatro meses, entre agosto e dezembro do ano passado, período de convivência do acusado com a mãe da criança. O casal residia, no bairro da Guanabara, em Ananindeua, na Grande Belém. Segundo a avó, em depoimento prestado na unidade, que, enquanto conviveu com o acusado, a filha levou a criança para viver com Emanuel.
A avó soube do crime no fim do ano passado, quando filha e neta foram para a casa dela em Mosqueiro. Em depoimento à polícia, a avó relatou que a filha tinha medo do acusado, pois ele era agressivo, inclusive, segundo a avó, a filha apresentava sinais de agressões físicas pelo corpo supostamente de brigas com o indiciado. Ainda, segundo o relato, dias antes, a neta sofreu um abuso sexual em casa. Na ocasião, segundo contou a mãe da vítima, o acusado alegou que a criança teria caído enquanto dava banho.

A menina chegou a desmaiar e apresentou sangramento nas partes íntimas. A mãe tentou levar a criança ao médico, mas o acusado teria impedido a companheira para que o crime não fosse descoberto. Com a denúncia, o fato foi investigado através de inquérito policial.

A criança foi encaminhada para exame pericial realizada no Propaz. O laudo apresentou resultado positivo para atos libidinos através de manipulação e conjunção carnal. Após exame, o acusado teve a prisão preventiva solicitada e decretada pela 3ª Vara da Comarca de Ananindeua. O acusado nega ter cometido o crime. Emanuel ficará recolhido à disposição da Justiça em uma unidade do Sistema Penitenciário.
(Polícia Civil)

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