quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Paragominas – Já está atrás das grades matador de professor

Jorge Quadros
Jornalista
DRT-PA 2138


Eduardo Pereira dos Santos, vulgo "Dóci"
confessou ter matado o professor Manoel
Pereira da Silva, com ajuda de comparsas.
O fugitivo do Centro Regional de Recuperação de Paragominas, Eduardo Pereira dos Santos, 24 anos de idade, vulgo “Dóci” , residente na Rua Manaus, bairro Bela Vista, principal acusado de ser o homem que deu as facadas letais no professor Manoel Pereira da Silva, está atrás das grades, desde hoje de manhã, graças ao trabalho do serviço de inteligência da Polícia Militar, sob a coordenação do Capitão PM João Luiz e da equipe de investigação da Delegacia de Homicídios, sob o comando do delegado Raphael Cecim, anexo a 13ª Seccional de Paragominas.

Capitão PM João Luiz e sua equipe chegaram até o assassino
depois de informações colhidas pelo Serviço de Inteligência
da Polícia Militar do 19º BPM.
Em entrevista à nossa reportagem, o Capitão PM João Luiz, depois de minuciosa investigação, disse que o professor Manoel Pereira estava curtindo a noite com três mulheres, no bar  “Esquinão da Seresta”, localizado na Avenida Samuel Câmara, bairro Camboatã. Foram estas mulheres que passaram a informação ao assaltante “Dóci” que o professor estava com dinheiro e pagando tudo e que iam arrastá-lo para o rumo do bairro Cidade Nova, na rua Santa Isabel, local da residência da vítima, onde seria realizado o assalto, ou seja, elas levaram o professor para a armadilha.

O Capitão PM João Luiz disse que não foi apenas “Dóci” que matou o professor, “mas uma quadrilha, três mulheres e mais dois elementos, que imobilizaram a vítima, jogando-a no chão. Em que pese haver poucas evidências dos dois outros elementos, identificados como ‘Gito’ e Ítalo”, disse o policial militar.

Dr. Raphael Cecim que responde pela Homicídios, tomou o
depoimento de "Dóci" que confessou ter matado o
professor Manoel Pereira.
Em depoimento ao Delegado Raphael Cecim, Eduardo Pereira dos Santos confirmou que é usuário de drogas, principalmente “nóia”; que vive drogado; que é foragido do Centro Regional de Recuperação (fugiu do semi-aberto no dia 02 de dezembro do ano passado), onde estava preso há dois anos por drogas e roubo; que rouba para conseguir dinheiro para comprar drogas, sempre armado de um punhal ou revólver; que foi ele quem deu as facadas no professor, depois que as três mulheres lhe disseram que a vítima estava com dinheiro e que elas o levariam até o bairro Cidade Nova para que ele cometesse o assalto.

“Ato contínuo o depoente (Eduardo ‘Dóci’), chegou junto das três mulheres e mais a vítima e anunciou o assalto, inclusive as três mulheres saíram correndo para dessa forma simular que não estavam envolvidas”. Mas a vítima reagiu ao assalto segurando na mão esquerda de ‘Dóci’ para derrubá-lo, foi aí que, com a outra mão, que estava armada, começou a golpear o professor. Foram três ou quatro facadas, segundo ele. Mesmo assim, ainda pegou os pertences da vítima, sendo uma bicicleta, celular e dinheiro.

‘Doci’ não sabia que Manoel Pereira havia falecido, só tomou conhecimento quando as suas comparsas lhe disseram. Disse ainda o assassino, que a bicicleta e o celular da sua vítima deu para dois ‘moleques’ venderem e que gastou toda a sua parte no assalto com bebidas.

Informação importante

Segundo uma pessoa que trabalha na Superintendência da Polícia Civil em Paragominas, Eduardo Pereira dos Santos tem duas certidões de nascimento, uma com este nome, registrado apenas com o nome de sua mãe, e outra com o nome de Gileno Alves dos Santos, registrado em nome de um suposto pai. Uma destas certidões foi tirada por ele num Cartório em Ipixuna do Pará.

Alcagüete

No termo chulo ou no submundo do crime, podemos popularizar para “cagueta”, o indivíduo que dedura o outro por quaisquer motivos. Foi o que fez Eduardo dos Santos, o ‘Dóci’ ao informar à Polícia que seus principais fornecedores de drogas são os indivíduos Rogério, “Açai” e outro conhecido pela alcunha de “Preto”, que comercializam maconha e ‘nóia’ na quadra do Cemitério São Francisco, indicando os locais e as características físicas dos traficantes. As policiais Militar e Civil já estão monitorando o lugar há bastante tempo.

O Dr. Raphael Cecim e sua equipe formada pelo Chefe de Operações Paulo Henrique, IPCs D’ellecon, Euclides, Igor, Wesley, Roseli e o escrivão Jonas Vieira, estão debruçados nesta investigação para colher todos os subsídios necessários para colocar todos os envolvidos no lugar que merecem.

Eduardo Pereira dos Santos, o “Dóci”, depois do procedimento legal, será transferido ainda hoje para o Centro de Recuperação de Paragominas, de onde não devia ter saído.

Amigos do professor Manoel Pereira nos solicitaram divulgação de fotografias dele quando em vida. Pedimos aos familiares que nos enviem fotos que possam servir para uma homenagem em nosso site.

Este Boletim de Ocorrência Policial está registrado sob o nº 442/2011.000034-7, tendo como autoridade policial o Delegado Raphael Lobão Cecim, registrado pelo escrivão Jonas Pedroso Libório Vieira.


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