domingo, 11 de julho de 2010

Entidades lançam o disque denúncia eleitoral em seminário na CNBB


As entidades que integram o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral promoveram, ontem, na sede da Regional Norte 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Belém, um seminário para Informar sobre a importância do combate à corrupção eleitoral e a forma segura de denunciar os crimes eleitorais. Durante o seminário foi lançada a campanha "Voto não tem preço, tem consequências" e divulgados os números 0800-7308666 e 4006-8647 do disque denúncia contra a corrupção eleitoral. Os telefones começam a funcionar a partir de segunda feira, recebendo denúncias das 8h às 15h. Quinze dias antes das eleições vão funcionar 24 horas. O objetivo também é orientar o eleitor de como deve proceder para denunciar o candidato que não obedece às regras eleitorais. Também foram feitos esclarecimentos sobre o projeto Ficha Limpa.
O procurador Daniel Azeredo, do Ministério Público Federal, mostrou como o eleitor deve fazer para colher provas. Ele disse que o eleitor que oferece o voto também comete crime, assim como o candidato que oferecer qualquer vantagem ao eleitor. O procurador ressaltou que hoje, com tecnologias de um simples celular, é mais fácil colher provas. Para fazer a denúncia consistente, é importante que haja testemunhas, provas documentais, foto, gravação de conversa e imagens. Nas eleições de 2006 foram feitas 2.480 denúncias de corrupção eleitoral.
Para a irmã Henriqueta Cavalcante, coordenadora da Comissão Justiça e Paz da CNBB N2, é preciso que a população participe das eleições de forma mais consciente. É preciso que o eleitor saiba fiscalizar para evitar a corrupção eleitoral. "Mas a contribuição da sociedade precisa ser de forma responsável para que o candidato que cometa crime eleitoral seja punido, porque o que nós queremos são pessoas honestas ocupando cargos públicos". E lembrou aos candidatos que um grupo de voluntários já está de olho para evitar desde agora os crimes eleitorais. A advogada Mary Cohen, da Comissão Nacional de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, também participou do seminário.

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