Médicos do hospital municipal de Chaves, na ilha do Marajó, acreditam que um bebê de um ano de idade tenha sido abusado sexualmente antes de morrer. A criança foi levada ao hospital com diarreia e, após sua morte, foram descobertos sinais de possível violência sexual na criança. A mãe nega que tenha havido a chance de a criança ter sido violentada. A Polícia Civil de Chaves está investigando o caso e solicitará a exumação do corpo do bebê para a realização de exames. Ainda não há suspeito.
Segundo um policial civil da delegacia de Chaves, que não quis se identificar, a mãe do bebê, Durvalina Guedes Farias, de 38 anos, moradora de Croari, na zona rural do município, chegou à cidade no dia 16, onde se hospedou na casa de um irmão, que mora com mais oito pessoas. No dia 19 ela levou a criança, que estava com febre e diarreia, ao hospital municipal, mas a criança morreu. Ao examinar a vítima, os médicos encontraram sinais de que o bebê pudesse ter sofrido abuso sexual. Não foi feito nenhum exame confirmativo, pois não há centro de perícias em Chaves e, segundo o policial, os médicos de plantão não eram especializados para esse tipo de exame. O bebê já foi enterrado, mas pode vir a ter o corpo exumado, conforme informação do policial civil, para que seja confirmado o abuso sexual.
Durvalina, mãe da vítima, não acredita nessa hipótese. Ela informou que a criança teve malária por diversas vezes, praticamente uma a cada mês de sua vida. Segundo Durvalina, ela morava em uma casa no retiro de uma fazenda, onde o vizinho mais próximo estava, a cavalo, a cinco horas de distância. Em sua visita ao irmão que mora em Chaves, ela não teria saído do lado da criança em nenhum momento.
Os médicos do hospital acionaram o Conselho Tutelar do município de Chaves que, por sua vez, acionaram a Polícia Civil, que está investigando o caso.Fonte: www.orm.com.br
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