quinta-feira, 1 de julho de 2010

Professor preso acusado de pedofilia em Capanema


Está recolhido no Presídio Regional de Capanema, nordeste paraense, o professor Francisco Leal de Lima. Ele teve a prisão preventiva decretada pela 1ª Vara Penal da Comarca local com base nos artigos 240, parágrafo 2º, inciso I, e 241, da lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente). Ele é acusado de produzir, divulgar em meio de informática e armazenar fotos pornográficas de adolescentes. Segundo as acusações, durante a prática profissional, o professor produziu, em diversas oportunidades, fotografias de conteúdo pornográfico com adolescentes e depois as divulgou no site de relacionamentos Orkut, utilizando a página das vítimas.
O cumprimento da ordem judicial foi efetuado no último dia 26 de junho. As investigações mostraram a existência de indícios de autoria e prova da materialidade delitiva. Ainda, conforme as conclusões, o acusado  chegou a procurar as famílias das vítimas pedindo que não divulgassem as informações. No despacho da Justiça de Capanema, consta que a medida cautelar visa manter a ordem pública, pois as denúncias abalaram a comunidade estudantil na medida em que o acusado aliciava adolescentes em ambiente escolar. A Justiça considerou ainda que “a materialidade se encontra devidamente demonstrada, conforme se observa dos CDs, devidamente periciados; das fotos e dos depoimentos até o momento colhidos”.
Ainda, conforme as apurações, durante os exames na mídia de armazenamento, foram encontrados arquivos de fotografias mostrando indivíduos de ambos os sexos, na sua grande maioria meninas e adolescentes, vestidas e ou despidas. Em parte das exposições, as vítimas estavam em poses obscenas, encontrando-se arquivos de fotos com imagem, o que evidencia a ocorrência de conjunção carnal. As investigações mostraram fortes indícios de que o acusado seja o autor da conduta ilícita. O delegado Vicente Gomes, da Superintendência Regional da Zona Bragantina, informa que, durante o inquérito, as perícias foram solicitadas e realizadas. Os laudos mostraram os delitos cometidos pelo acusado. Assim, com base na materialidade dos crimes, ele teve a prisão representada e agora decretada pela Justiça.
Fonte: www.policiacivil.pa.gov.br  

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