terça-feira, 24 de agosto de 2010

SOLIDARIEDADE NÃO É DOAR O QUE SOBRA, MAS DIVIDIR O QUE TEMOS


A cunhada de Elisângela é quem acompanha o seu
sofrimento
Até aonde vai o amor ao próximo? Muitas vezes nos deixamos levar pela insensibilidade, pois somos capazes de não ver o que as pessoas estão passando.Porém, o que mais nos chama a atenção é que quando estas coisas são divulgadas através do rádio ou da televisão, parece que desperta em nós algo que, estranhamente, nos faz chorar e aflorar um sentimento de compaixão. Será que isso é o mêdo de que algo semelhante aconteça conosco? Mesmo assim, o importante é que com mêdo ou simplesmente por compaixão temos sempre o desejo de ajudar alguém que precise do nosso apoio. Outras vezes, já nascemos com o "coração" aberto para estar sempre compartilhando o amor que existe dentro de cada um de nós. Hoje, tentaremos solucionar um caso especial.

Os dois filhos de Elisângela. O menino de nove anos e a
menina de apenas sete anos de idade
 Dona Elisângela, jovem senhora mãe de duas crianças, um menino de nove anos e uma garota de sete anos, separada do marido até ontem, sofre as agruras de uma vida sem muita perspectiva. Essa pobre mulher (pobre na essência da palavra e da própria vida) está acometida de dois tipos de câncer. Um nos seios e outro no útero. Seus dias são de dores e às vezes de desespero e sangramento infindável.

O quarto onde mãe e filhos passam a noite, muitas
vezes "em claro" pelas dores do câncer
 Sem emprego, vive das migalhas oferecidas pelos vizinhos e de R$ 100,00 que o companheiro "doa" todos os meses. O casebre onde mora é alugado. Não tem nenhum tipo de móvel e dorme com os filhos em redes estendidas num dos cantos da sala e uma cama em péssimo estado.

Sem gás, ela faz o "que comer" nesta lata que improvisou
como fogão
O fogão é uma lata e o carvão, consegue retirar das sobras das "caieiras" dos amigos. Elisângela já esteve em Hospitais do Maranhão, para onde foi, tentando uma cura para sua doença, mas voltou sem ser atendida. Analfabeta, nem registro de nascimento tem. O original queimou junto com outras "coisinhas" e a própria casa em que morava há algum tempo atrás. Foi ao Cartório, fez o cadastro para a segunda via, mas lhe cobraram R$ 80,00. Sem dinheiro, o documento está lá faz um bom tempo. Por isso, sem documento, não consegue tratamento da maldita doença. Elisângela tem fé, muita fé.

Este cômodo é a cozinha de Elisângela
Mas Deus lhe mandou um anjo. Uma senhora que procurou a Rádio Clube e através do programa A Hora do Povo iniciar uma Campanha de Solidariedade para conseguir resolver a situação de Elisângela. No primeiro momento, em apenas 10 minutos de programa, conseguimos gás para o botijão, duas cestas básicas, roupas e algum dinheiro para os "primeiros socorros".

 A Campanha está apenas começando e quem acredita em Deus sabe que é preciso ter fé, muita fé, para que sejamos felizes. Esta fé em Deus que Elisângela nunca abandonou é que a faz vencer todas as barreiras que a vida lhe impõe. O propósito deste trabalho é fazer com que todos nós possamos dar um pouco daquilo que temos, não apenas o que nos sobra, para alguém que precisa mais que nós. SOLIDARIEDADE NÃO É DOAR O QUE SOBRA, MAS DIVIDIR O QUE TEMOS.

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