domingo, 30 de janeiro de 2011

Cães auxiliam buscas após desabamento de prédio no PA

Foto Reprodução: DOL

Os bombeiros utilizam dois cães farejadores, uma retroescavadeira e um equipamento que detecta sons no resgate das pessoas supostamente soterradas pelo prédio que desabou neste sábado em Belém (PA). As buscas devem continuar durante a madrugada deste domingo. 

Não há consenso sobre o número de pessoas soterradas. De acordo com a imobiliária que comercializava os apartamentos, ao menos três operários estavam no local: José Paulo Barros, Manoel Queiroz dos Santos e Isaías Nunes Marques. 

Já o coronel Mário Moraes, do Corpo de Bombeiros, diz que havia cinco funcionários na obra e que dois moradores de casas ao redor estão desaparecidos. 

Duas pessoas já foram resgatadas com vida em uma casa vizinha destruída no desabamento. O edifício, de cerca de 30 andares, estava em construção, na região central da capital paraense. No momento da queda, chovia forte e ventava muito em Belém.

Inicialmente, a informação divulgada pela Polícia Militar era de que cerca de 15 operários e outras cinco pessoas ficaram debaixo dos escombros. 

A empresa dona do prédio, Real Class SPE, que faz parte do grupo da construtora Real Engenharia, divulgou nota à imprensa afirmando que "lamenta o ocorrido", ser "solidária com todos os envolvidos no acidente" e que "não medirá esforços para investigar as causas do episódio e dar assistência às pessoas atingidas pelo sinistro". 

A nota afirma ainda que a Real Engenharia atua há 27 anos no mercado de construção e incorporação na região metropolitana de Belém, e que já entregou 11 empreendimentos, num total de 600 residências. 

Segundo um funcionário da imobiliária responsável pelas vendas no edifício, o Real Class começou a ser construído em 2008 e seria entregue em dezembro deste ano. O prédio tinha 60 apartamentos, com 122 m2 e três suítes cada um. De acordo com ele, 70% das unidades já haviam sido vendidas, por cerca de R$ 500 mil.

DESABAMENTO
 
A empregada doméstica Maria José da Cruz Pereira, 36, que trabalhava em uma casa nas proximidades, pensou que um avião tivesse caindo quando ouviu o estrondo. Ela tentou correr, escorregou e bateu a cabeça. "A casa inteira ficou tremendo. O impacto causou um tremor e vários objetos caíram no chão", contou. 

Para o economista Antônio Morgado, 45, que mora em frente ao prédio, a queda parecia uma implosão. "O prédio não tombou, caiu sobre ele mesmo", disse. 

Pelo menos dois prédios residenciais vizinhos foram evacuados. Um deles, de 16 andares, corre risco de desabar.
Cerca de 120 homens, do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Civil, Exército, Força Nacional de Segurança e voluntários da Cruz Vermelha, trabalham no local.
Fonte: Folha UOL

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