domingo, 8 de maio de 2011

Dia das Mães - Uma homenagem do nosso site a todas as mães

Jorge Quadros

D. Terezinha (minha mãe) D. Clau Quadros (minha esposa) duas mães
importantíssimas na minha vida. Nossa homenagem pelo Dia das Mães.

Ela acorda antes de todos, faz o café, passa a roupa dos filhos, junta os trapos espalhados pelo meio da casa, joga dentro de uma máquina de lavar. Lava o resto de louça suja que ficou na pia, enche os litros de água e os coloca na geladeira, esquenta o pão, passa a manteiga, vai ao quarto das crianças e as acorda. Preguiçosamente, um a um vai abrindo os olhos.

Ela então os leva ao banheiro, escova-lhe os dentes, veste-os e ainda os leva à escola. O maridão, meio tranquilão, dá uma espreguiçada, levanta com uma "pressa de dar dó". Vai ao banheiro e de lá ainda grita: "Tráz a toalha!!".

Senta à mesa, toma o café, quentinho, com as torradas de sua preferência, já prontas para serem deliciadas. Vai ao quarto e arruma-se para o trabalho. A esposa dá aquele retoque no colarinho, puxa aqui, diz que aquela camisa não combina com a calça, enfim...

Após o marido sair ela vai descansar....que nada! corre para a cozinha, afinal só faltam quatro horas para o almoço. Corta daqui, descongela dalí, tempera acolá...as horas passam tão rapidamente, que antes que ela possa imaginar, já é hora de buscar a meninada da escola.

Todos chegam e ela, exausta, coloca o almoço na mesa e chama todo mundo para a reunião de sempre. O almoço tá uma delícia, mas um menino reclama que tá salgado, que não gosta de verdura, que tem cebola demais. O marido, olha com desdém e diz: "- você errou na medida hoje".

Ela, entristecida, ainda disfarça a insensatez do marido e dos filhos e toca o barco como se nada tivesse acontecido. E isso acontece diariamente. Por isso, amigos, que este dia, considerado especial, não seja único. O Dia das Mães deve ser todos os dias do ano. Por que?

Porque ela
Chora quando adoecemos,
Grita para chamar a atenção,
Sofre com os filhos nas drogas
Lamenta com o filho na prisão...

Liga quando estamos distantes,
É a última que vai para a cama,
E quando o filho a desobedece,
Ela ainda diz que o ama...

É doce nas horas amargas,
Sorri quando deve chorar,
Abraça em vez de bater,
Acaricia na hora de amar...

E quando chega o seu dia,
Depois de um ano corrido,
ainda não percebemos
O seu coração sofrido...

Os anos a castigaram
Quanto sofrimento por nós?
E quando ela mais precisa,
Mas a deixamos à sós...

Mãe...Mãe...Mãe...
Ainda me resta uma esperança,
Perdoe-me por esta ausência,
Deixa eu voltar a ser criança...

JQ

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